segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fontes

Falando em fontes... fui ameaçado de processo e tals por uma viuvinha da Maldita Ditadura que se sentiu ofendidíssimo por ter o nome (ou homônimo) do papaizinho dele divulgado EM MEU BLOG na lista que circula pela internet com a relação dos nomes dos torturadores que desejam anistia (mesmo que póstumas, infelizmente, para alguns). Gostaria de saber se estas "viúvinhas tadinhas" têm consciência das viúvas, mães, irmãs, filhas, viúvos, pais, irmãos, filhos e dos MUITOS amigos ceifados de seus torturados desaparecidos que, estes sim, merecem o nosso respeito e orações em virtude de suas mortes brutais em nome de uma absurda golpista e ignóbil Maldita Ditadura que só favorescia quem lhe lambia as botas. O revoltadíssimo que nos processe a todos que divulgaram os nomes dos torturadores. Não necessito divulgar fontes... hoje você (qualquer pessoa com o mínimo de inteligência necessária para viver num mundo virtual) digita "Torturadores de A a Z" e a mesma lista aparecerá em VÁRIOS links [Resultados 1 - 10 de aproximadamente 55.300 para Torturadores de A a Z (0,30 segundos) no Google, por exemplo]. Será que isto é o suficiente para o mocinho se conscientizar de que está defendendo uma causa inútil. Até concordo quando ele diz que o papaizinho dele era uma pessoa de caráter ilibado e imaculado, mas, isto é opinião de filho ou de cidadão? Assim como muitos da população alemã acreditavam que o Nazismo só os defenderia de uma crise tivemos muitos pais que educaram seus filhos para obedecerem e não chegavam em casa e explicavam o porquê do cançasso excessivo que tinham e não podiam, por exemplo, jogar bola com seus filhos... talvez isto também tenha revoltado muitos outros que, de um dia para o outro, perderam seus pais, irmãos(ãs), filhos(as), colegas e companheiros que desapareceram e sofreram na mãozinha destes pobres papaizinhos defendidos a pulso por seus filhinhos revoltadinhos. Certos estão os subjulgados, como eu, que tive uma diretora que em plena volta do intervalo (lá nos idos de 1972) nos reuniu no páteo do SESI 166 de Santo André e, em nome da Maldita Ditadura, nos explicou que quem se metia com política e não baixava a crista naqueles dias deveria SIM aparecer boiando no rio Tamanduateí que passava do lado do colégio. Se a nossa entristecida viuvinha "Guilherme" pensar um pouquinho nisto, talvez, num relance de consciência como cidadão estude. Busque não as opiniões de outras viúvas que devem existir aos montes em seu meio e sim nas fontes mais humanas e seguras sociais e descubra que fazer parte da história é NÃO SE CALAR! Tenham todos, que lerem, um com dia.

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